segunda-feira, 18 de julho de 2011

Adele, uma das vozes mais fantásticas que encontrei nos últimos tempos

Timbre, ritmo, tom e beleza são palavras que podem caracterizar bem a jovem cantora Adele de apenas 23 anos e capacidade vocal de uma diva da música soul.
Confesso que me espantei quando soube da sua idade depois de alguns dias já reverenciando o som da cantora, mesmo porque ela não aparenta a idade que tem à princípio, nem pela voz e nem pelo estilo clássico, tão diferente do que tenho visto atualmente. E isso é o mais gostoso! Ouvir música boa e assistir a alguém que foge do padrão e das regras de uma juventude cada vez mais preocupada com valores que não me caem muito ao gosto.
Eu, como jovem que sou, me pego ouvindo músicas e artistas da época dos meus pais e avós na maior parte do tempo e, não que isso seja ruim, mas sinto falta do novo, do diferente, do que não segue regras, da novidade!
Adele sabe ser bela sem ser vulgar, sabe envolver sem que seja necessariamente pela beleza exterior, sabe fugir do estereótipo. E apesar de nem sempre acertar na música, pode disfarçar isso muito bem com a sua voz.
Mas a surpresa mesmo - e maravilhosa, por sinal -, é o sucesso que ela vem fazendo por aí. E eu não me refiro só aos críticos profissionais, jornais ou revistas as quais vem citando Adele ultimamente, mas ao que está mais "próximo", gente como a gente mesmo, outros jovens, independente de classe (ou qualquer dessas "nomeações separatistas"), que tiveram a oportunidade de ouvi-la.
Afinal de contas, acho que o ser humano gosta mesmo é do que é bom, mas acostuma-se ao mais ou menos. Eu também já caí e ainda caio nesse golpe algumas vezes (rs), e não acho legal criticar o que foge ao meu gosto, já que é tudo uma questão dele, mas, de acordo com o MEU, Adele é bom! E eu recomendo.

Dica: 00:20:29; 00:45:30; 01:14:40; 01:19:00



(Caso o vídeo não esteja sendo exibido, segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=B81P_18VQTk)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A sensação de ser traído

É assim que me sinto um dia após a comemoração do Dia do Jornalista, também um dia após a tragédia envolvendo crianças em uma escola municipal do Rio de Janeiro. A parte mais triste dessa sensação é o fato de que estou me sentindo traída pela própria imprensa, pela própria mídia e pelos próprios jornalistas, que poderiam estar nos dando orgulho e estão nos dando vergonha. Vergonha por transformarem um episódio triste em um espetáculo sem pensar nas causas maléficas que isso pode trazer à vida de outras pessoas.

Trabalho em um andar de atendimento ao público e, por isso, fico em frente a um televisor, quase que óbvio, ligado no canal da Rede Globo durante todo o expediente. O canal, do qual já não tenho grande empatia desde que aprofundei meus estudos no assunto, passou exatamente a manhã inteira falando sobre o mesmo assunto. Não para informar aos milhares de telespectadores sobre o fato, o que deveria ser única e exclusivamente o papel do jornalismo, mas para ganhar Ibope e, consequentemente, grana. A simpática Ana Maria Braga chegou a levar uma das crianças que esteve envolvida na tragédia para o programa, fazendo-a relembrar as horríveis cenas que vivenciou e ter coragem de perguntar: "O que você sonhou durante a noite?"


No 'Jornal Hoje', totalmente dedicado ao sangue e ao horror, um jornal cada dia mais voltado aos jovens, foram mostradas cenas aterrorizantes, inclusive e principalmente para as crianças e jovens que nesse horário estão assistindo televisão. O que eles pretendem com essas cenas, chegando ao ponto de mostrar inclusive pessoas mortas e as manchas de sangue que restaram nas paredes, crianças correndo em depespero, feridas e ensaguentadas? Essas crianças e jovens que nesse momento assistiam ao jornal sem sombra de dúvidas ficarão aterrorizadas com essas cenas, podendo desenvolver medo de sair de casa, medo de ir à aula, medo de perder os amigos, dentre tantos outros medos. Como se já não bastassem aquelas tantas que estiveram lá e que com certeza vivenciarão a horrível cena em suas mentes pelo resto da vida...


É realmente muito triste perceber que aqueles que deveriam usar os seus "poderes" para o bem, o usam para alimentar a ganância e a ambição em forma de espetáculo.


Estou duplamente em luto.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Planejamento, uma questão de ângulo.

Há várias coisas na vida que necessitam planejamento. Por exemplo, gastos financeiros. Com certeza é necessário planejamento das finanças se você não quiser ficar no vermelho no final do mês.
Poderia citar também a vontade de emagrecer, algo tão constante na vida das mulheres, como uma questão de planejamento; eu dou a minha cara a tapa se você não emagrece planejando e anotando tudo o que está comendo durante o dia, inclusive somando calorias (o foda é fazer isso). Planejar a rotina de trabalho também é um bom caminho...
Mas será que em algum momento da vida planejar-se pode ser ruim? Sim, sem sombra de dúvidas! E eu diria que em todos estes citados acima. Afinal de contas, planejar-se pode demandar tempo, investimento, esperança e, em consequência de tanta espera, trazer cansaço, decepções, medo e uma vida chata de alguém certinho demais.
Qual é o caminho então? "Deixar a vida te levar", parafraseando Zeca Pagodinho? E eu vou lá saber o certo, tenho só 22 anos! Acho que vou fazer um pouquinho de cada, planejar sem esperar, só por planejar, sabendo que se der certo não foi porque planejei, mas porque era pra ser assim; e se não der certo, não foi por falta de planejamento, mas igualmente porque assim deveria ser. A vida é tão bela e tão curta para se preocupar =]

domingo, 27 de março de 2011

Filmes, obras cinematográficas, longas metragens...

Vou passar a comentar aqui quando gostar muito de um filme a partir de hoje. E dessa vez precisarei falar de dois.
The Shawshank Redemption, um filme de 1994 dirigido por Frank Darabont e traduzido para o português como Um Sonho de Liberdade.
Com certeza já foi assistido por muitos e eu até hoje não sei porque ainda não havia assistido.
Punição: seria ela a chave para a redenção ou para a perdição? O filme mostra os dois lados de forma brilhante, apontando fortemente para o ato de superação de um ser humano diante de uma situação que para a maioria parece ser insuperável.
Um filme que fala sobre força de vontade e generosidade, talvez o principal na vida de uma pessoa para que ela passe por essa vida com louvor: força de vontade para esperar que a tempestade acabe; força de vontade para lutar contra o que lhe corrompe; força de vontade para continuar em frente independente de tudo; generosidade e amor ao próximo.
Os atores principais dão um show, o que talvez não precisasse ser citado quando se trata de Morgan Freeman e Tim Robbins. Enfim, vale realmente a pena assistir a essa obra-prima.




Já o filme "Hable Com Ella", de 2002, dirigido por Pedro Almodóvar, é certamente um filme que faz pensar.
Quatro pessoas. O primeiro é de um lado um homem sensível e apaixonado, que sabe reconhecer e compreender uma mulher. Em suas próprias palavras: "A mulher precisa ser tocada, mimada, acariciada... Ouvir seus segredos... Fale com ela"; do outro lado deste mesmo homem está uma pessoa cega de amor, que abandona o lado racional e vive somente a emoção e a loucura de um amor desmedido.
O segundo talvez se pareça mais com os homens que não entendem uma mulher. Apesar de sofrer por um amor do passado, ele demonstra claramente a falta que faz o diálogo entre um homem e uma mulher e o que isso pode causar à vida de ambos.
As duas mulheres que completam a história são as responsáveis pela amizade que surge entre esses dois homens e também aquelas que precisam ouvir e serem ouvidas.
Afinal de contas, amar e compreender o outro não é fácil. É preciso, igualmente como outras "funções" da vida, seguir regras, talvez básicas, porém essenciais.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Há quanto tempo você não dá uma gargalhada?

gargalhada
(feminino de gargalhado, particípio de gargalhar)
s.f. Ato de rir de forma estridente e prolongada = Risada.

Na minha opinião, gargalhar é uma das melhores sensações do mundo! Hoje eu gargalhei literalmente, daquelas que fazem o corpo perder todas as forças, os olhos fluírem em lágrimas que saem com a força da nascente de um rio, a garganta doer; aquela que faz dar vontade, simultaneamente, de chorar mesmo, de deixar o corpo perder a noção e se entregar ao riso e somente a ele, transcender. Meu Deus, que coisa mais maravilhosa é o riso que brota lá do fundo do ser! Há tempos isso não acontecia comigo.

Cheguei a assustar o meu namorado, que ria junto a mim e de mim, por tamanha expressão de felicidade que eu deveria transmitir naquele momento. A Pandora ficou balançando o rabinho e me olhando com as orelinhas em pé, acredito que pensava "Isso deve ser bom, né?".

Houve um tempo em que eu gargalhava assim todos os dias com uma colega de sala que era terrível (época de colegial). Sinto falta dela. Mas enfim, eu espero que possa transmitir um pouco desse meu momento de alegria e satisfação através da inocência de uma criança, que foi o que me causou isso tudo. Vejam:




Beijos!!!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Se eu tiver um filho homem...

Eu vou ensiná-lo a fazer os serviços da casa como fui ensinada no decorrer da minha vida (única e exclusivamente por ser uma mulher). Falo isso, porque é um absurdo isso ainda não vir acontecendo em pleno século XXI (salvo raras exceções), num mundo em que as mulheres também trabalham fora de casa, assim como os homens.

Eu entendo, por exemplo, a falta de prática dos homens em fazer serviços domésticos, mas acho que da mesma forma que um dia eu aprendi, eles também podem aprender, porque se não for assim, a responsabilidade será sempre de um só (quando se trata de um casal heterossexual). Nunca acompanhei um casal homossexual em suas tarefas domésticas, e esse deve ser um dado muito interessante para a próxima edição da Revista Dama (http://www.revistadama.com.br/), mas tenho a impressão de que haja uma mescla de situações, de modo que algumas das mulheres homossexuais, igualmente como a maioria das heterossexuais devem ter recebido o mesmo "treinamento" quando jovens e outras até receberam, mas não absorveram... Quanto aos homens homossexuais, a maioria não deve ter recebido o tal do treinamento, mas grande parte deve ter um senso de limpeza, herdando o que talvez seja nato em mulheres... Ou não.


Enfim... Independente de como seja a prática da maioria dos casais, O MEU FILHO HOMEM, caso eu venha a tê-lo - e espero que sim -, terá o referido treinamento e aprenderá a respeitar as mulheres como iguais, sem mais e nem menos. Eu tenho sorte do meu namorido ser cozinheiro, já que eu fujo um pouco à regra e odeio a cozinha (bem como ela me odeia), mas acredito que falta um pouco de prática em ambos (eu fugi a algumas aulas da minha mãe) nessa divisão de tarefas domésticas agora que somos um casal que vive em uma casa só.


Para isso, darei início indicando a ele o seguinte blog, e mais precisamente o seguinte post: http://blogdomarido.wordpress.com/2010/06/28/homem-e-as-tarefas-domesticas/

quarta-feira, 23 de março de 2011

Cupcakes


Hoje recebi um e-mail da minha cunhada, grávida de 6 meses, assim:

Miii que saudade de você e do X!!! Bom mas o que quero perguntar é: ai vende cupcake? *_* Espero resposta.

Hahahaha dei muita risada, porque eu moro há 420Km de distância da cidade dela, como eu vou mandar um cupcake? Aiaiai, essas grávidas...
Mas confesso que quando eu fui pesquisar lugares que possivelmente vendam cupcake em Campinas, senti igualmente um desejo de comê-los! Hummmmmmmm =9

terça-feira, 22 de março de 2011

Pandora




Já que falei dela, olha ela aí... Belíssima!

Outras famílias...

Nunca tinha parado pra pensar...
As pessoas que se casam e constituem UMA família, na verdade não constituem UMA família, mas duas ou até três (em alguns casos). Por exemplo, moro com meu namorado e temos uma cachorrinha de estimação (Pandora, linda, tá aqui do meu lado resmungando e olhando pra porta de entrada da apartamento). Só que antes dessa "família" que contituímos eu já tinha uma, que eram meus pais, irmão, tios, primos, avós, etc. Da mesma forma, o meu namorado também tinha isso tudo do lado de lá (literalmente).
Hoje eu os considero minha família também, e tenho certeza de que com ele é igual, mas me confundo toda quando vou falar "minha casa", "sua casa" ou "nossa casa", porque notem, são três coisas diferentes. É tão triste ter que dizer "a casa dos meus pais"... Como assim? A casa era minha até ontem!
Até ontem era minha mãe que dizia "vocês vão só sujando, sujando, sujando e a tonta aqui vai só limpando, limpando, limpando" e agora sou eu quem digo isso; até ontem minha mãe dizia "lava pelo menos essa louça pra mim hoje" e eu ficava irada, apesar de não falar nada, e hoje sou eu quem digo e deixo ele irado (sem que ele fale nada); até ontem era a minha mãe quem me acordava avisando que "o almoço tá pronto" e agora é ele (ahááá acharam que era eu quem acordava ele, né? vocês estão atrasados! século XXI, minha gente, homens já podem fazer a comida). Enfim... Me peguei pensando hoje em como pode ser maravilhoso estar com o homem/mulher que se ama, animais e filhos, ou até mesmo com amigos ou sozinho... E o quanto dá saudade do aconchego da "casa dos nossos pais" quando, enfim, alcançamos essa nova etapa de sair de baixo das asas deles e ir para o mundão.
Voltei ali no começo do texto pra ler antes de publicar e notei que eu escrevi "pessoas que se casam". EU NEM ME CASEI AINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Ai meu Deus, acho que preciso de uma cerveja gelada com a galera... Quem topa?

Boas Vindas

Sigo novamente com a mesma ideia de escrever o que penso e sinto. Faço isso desde os 11 anos de idade através de blogs ou diários, isso faz parte do que sou.
O novo blog talvez seja somente para a a publicação de devaneios, talvez sejam ideias concretas ou talvez seja somente uma forma de registrar a vida de uma jornalista recém-formada cheia de vontades e sonhos... E só.